quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Crianças (Im)Perfeitas



As crianças surgem, porque em determinado momento todo o corpo conspirou uma perfeita união celular. Somos efectivamente o resultado de um “pequeno” milagre. Milagre esse, que segundo os cientistas se deve a um longo e delicado processo evolutivo.
O nascimento de um filho é uma experiência verdadeiramente única, a qual suscita nos pais uma constelação de sentimentos que vai desde a prévia curiosidade, ansiedade, até à alegria surreal no encontro com o novo ser.
Mas, se por um lado, eles estão preparados para lidar com um nascimento “perfeito”, certamente não estão quando surge alguma “imperfeição”.

Quando o filho esperado e desejado nasce com deficiência ou malformação, assiste-se a uma dura prova para os pais, bem como a uma ameaça às suas crenças e expectativas sobre o bebé que fantasiavam e idealizavam.
O que é necessário é centralizar mais a atenção nas capacidades da criança do que nas suas incapacidades.
Esta situação possibilitará que as famílias consigam encontrar estratégias de compreensão que permitam dar à criança uma maior autonomia e crença nas suas capacidades, derrubando assim, a barreira da valorização das suas limitações.
Uma criança com deficiência não se pode resumir a um “deficiente” como muitas vezes a nossa sociedade os resume.
É, sem dúvida, um ser único, tal como todas as outras crianças, mas que, por um tropeçar, genético, ou não, teve a infelicidade de nascer com algumas limitações.
 
Como qualquer outra criança, esta tem potencialidades e é nessas que os pais  se deviam concentrar, promovendo-as.


  
Na maior parte das vezes, os pais, olhando para outras crianças, acabam por fazer uma equiparação com o seu filho. Dessa forma, acabam por nomear nessas crianças, uma série de realidades que a sua criança não tem. 
Muitas vezes, aliás a maior parte das vezes,  as crianças com deficiência proporcionam uma riqueza afectiva e relacional inimaginável.
As crianças acometidas por algum tipo de deficiência têm sido vistas ao longo dos tempos, através de lentes com diferentes graduações.
Existe uma concepção geral que sugere uma necessidade de instaurar a sociedade no sentido de torná-la mais sensível à inclusão das crianças e cidadão em geral, com deficiência.
Infelizmente, e muitas vezes, surgem verdadeiros obstáculos à sua inserção social, provocando de um modo particular, sofrimento nas pessoas acometidas com deficiência, bem como nas suas famílias, as quais vivenciam sentimentos de descriminação.
De relembrar, que de acordo com o artigo primeiro da Declaração Universal dos Direitos do Homem, “ Todos os seres humanos são livres e iguais em dignidade e direitos”. Assim, todas as comunidades teriam por obrigação assegurar que as pessoas com deficiência possam desfrutar dos direitos humanos, sociais, económicos, civis, políticos, e culturais declarados nas várias convenções internacionais bem como nas constituições nacionais.
(http://www.unicef.pt/docs/pdf_publicacoes/convencao_direitos_crianca2004.pdf)
Deveria de haver um trabalho no sentido de integrar a criança com deficiência num contexto o mais normal possível, favorecendo aprendizagens e desenvolvimento das suas competências sociais, derrubando assim as barreiras do isolamento social.

É fundamental mudar o enfoque da dificuldade da sociedade em lidar com a deficiência para a necessidade desta se adaptar e aceitar todas as pessoas à luz da sua singularidade.
Mais importante do que respeitar a diferença do outro, é respeitar a singularidade da existência desse outro.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Vítimas de Guerra!

A ameaça de guerra civil no Quénia, a perspectiva de novo ciclo de violência no Kosovo, a sombra da Al-Qaeda no Magrebe e certas áreas da África subsariana, a intensificação dos confrontos no Sri Lanka, as provas de força da guerrilha das FARC, o regresso dos ataques terroristas no Iraque, acções de retaliação israelitas sobre os radicais palestinianos são algumas das provas de que a paz prometida no último quartel do século XX está longe de garantida.
O mundo vive sob a ameaça de uma longa série de conflitos degenerarem em guerras abertas e de antigas tensões ressuscitarem sob forma violenta em diferentes pontos do globo.
E porque se fazem Guerras!
Em 90% dos casos é em nome de tudo isto que se fazem as Guerras:
 
- Diamantes
- Petróleo
- Armas Nucleares


Nas guerras são gastos bilhões de € em armas, munições, bombas, no treino e formação de soldados.

As vítimas da guerra, infelizmente são os mais inocentes: Crianças, Mulheres, Pais de família, pessoas que tentam agir de maneira certa e honesta, mas que simplesmente viviam e estavam no lugar errado, a hora errada.

Essas vidas são interrompidas pela sede de poder dos líderes das super-potências.E o resultado final é este:

- Cidades destruídas



- Crianças com os seus sonhos e as suas vidas destruídas.



 

Crianças estas que são o Futuro da nossa Humanidade! Mas up's! Eu disse Humanidade? Estas atrocidades estão longe da Humanidade, longe do admissível!

Mas quanto será que vale a vida destas e de muitas outras milhares crianças que só queriam poder brincar e estudar? Ou no mínimo viver decentemente e livremente?
Quanto será que vale os sonhos interrompidos do futuro da nossa Humanidade? Existem uma diferença entre sucesso e ganância. 
 
Então não usemos a Ganância para destruir vidas, mas usemos o Sucesso para construir pontes entre a Metade do Globo que aterroriza e destrói a outra metade do Mundo, Pontes para o Diálogo e entendimento e a um fim definitivo as Guerras que decapitam pouco a pouco o maior tesouro que o Planeta Terra Possuí que é a magia do Sorriso de uma Criança!.
Sónia Isabelle*