terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Politicas de Hoje

No essencial do tema da actualidade, concordo nos direitos e deveres. 

Não é correto andar a trabalhar uns e sustentar outros que nada fazem. Como no que toca as reformas e pensões, pois tudo tem limites, e tetos máximos, de ordenados todo abaixo do órgão de soberania de estado, pois só assim viveremos em democracia. (não a reformas chorudas da segurança social) 

Os partidos políticos são organizações sociais voluntárias, com carácter de permanência e duração razoável, que lutam pela aquisição e exercício do poder, através de meios legais e democráticos. Para quem defende os valores da liberdade e da democracia, estas organizações são importantes e merecedoras de todo o crédito, desde que estejam ao serviço da felicidade.

Nos últimos tempos, o povo tem vindo a demonstrar uma certa repugnância aos partidos e à actividade política. 

Isto assim acontece, porque os diferentes atores políticos não passam, muitas vezes, de simples marionetas de interesses obscuros e não enxergam que a política tem por objectivo a felicidade humana, como atesta a filosofia aristotélica. 

Aristóteles, o grande filósofo grego, entendia que a política é uma ciência, que se desdobra naturalmente em ética e política propriamente dita. Ambas, direccionadas à polis; a primeira deve estar preocupada com a felicidade individual do homem e a segunda com a felicidade colectiva. 

O objectivo principal das práticas políticas é a promoção do bem-estar dos cidadãos, da edificação e conservação de uma comunidade feliz. Todo o ato político devia estar centrado no ser humano. Esta atitude, que devia ser uma constante por parte dos agentes políticos, é só lembrada em períodos eleitorais. Atente-se ao que tantas vezes se verifica: políticos que fazem da construção de um chafariz, uma festa propagandística e, com muita vaidade, aparecem com uma foto sorridente estampada na comunicação social a saudarem o “seu” povo. Pouco mais fazem, com um vazio total de ideias e obras, nulos na resolução de crises, sem humildade para reconhecerem a sua incompetência e ignorância, acoplados a uma filosofia do rebanho, cercada de acólitos e máquinas déspotas propagadoras de guerras intestinas, esmagando e destruindo até os seus apaniguados. 

Há uma lógica perversa neste asqueroso estado de coisas: a promoção do compadrio, da incompetência, da corrupção, do desrespeito pelos elementares princípios da felicidade do cidadão. Alguns políticos, para além de mostrarem incapacidade para gerirem o que quer que seja, mostram-se mais preocupados com um futuro melhor para si, para os seus filhos, enteados, irmãos, sobrinhos, cunhados, afilhados, amigos e amigos dos amigos. 

Como a estupidez política não tem limite, alguns dos políticos até tentam ser simpáticos democratas e dão explicações cretinas, impregnadas de hipocrisia e ensinadelas nos seus delírios de vaidade, afirmando, obviamente com a boca cheia de mentiras, que os seus actos são praticados a favor da qualidade de vida dos cidadãos e do seu bem-estar, que são praticados em prol da felicidade de quem os elegeu. 

Que excelente seria, se sempre assim fosse, pois é para isso que é eleito. É de louvar os políticos honestos e competentes, que abraçam as causas e estão por missão na gestão dos bens públicos. A actividade política é altamente nobre, só que a desilusão com os políticos e as políticas tem sido mais que muita e, isso, tem levado os pensamentos dos cidadãos para alguma reminiscência sebastianista, que não augura nada de bom para a democracia, para a liberdade e para a felicidade dos cidadãos.

Para se colocar um fim a este status quo que se instalou na política e nos políticos, os cidadãos precisam de parar de se queixar e agir. É preciso erguer e lutar perseverantemente para que, aqueles que tiverem a nobre missão de governar sejam os mais competentes, os mais honestos, os melhores entre os melhores, para assim se manter acesa a esperança num futuro melhor e mais risonho, principalmente para os vindouros. 

Assim esperamos!!!

sábado, 5 de janeiro de 2013

A dita "Humanidade" que temos !




Como é possível, tanta crueldade, frieza?...
Como a dita "Humanidade", como as tão aclamadas sociedades modernas podem permitir algo assim, tão nefasto e montruoso com os nossos tesouros, com os nossos futuros?

Crimes de guerras na Líbia! Como é possível?



Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) publicado em Genebra sustenta que ambos os lados envolvidos no conflito da Líbia, governo e opositores, cometeram crimes de guerra. 

Os três especialistas em Direitos Humanos que realizaram as investigações ressaltaram, contudo, que os delitos cometidos pelas tropas do ditador Muamar Kadafi são muito mais numerosos.

Os investigadores disseram ainda que encontraram evidências de que Kadafi tenha ordenado os crimes, que incluem assassinatos, tortura, uso de crianças-soldado e violência sexual. 

Outras instituições de Direitos Humanos já haviam denunciado que soldados do regime cometeram abusos sexuais de crianças. 


Conclusões - "A comissão chegou à conclusão de que crimes contra a humanidade e crimes de guerra foram cometidos pelas forças governamentais da Líbia", disse o Conselho de Direitos Humanos, em nota oficial. "A comissão recebeu menos relatos de crimes contra a humanidade das forças de oposição, no entanto, encontrou alguns atos que constituem crimes de guerra", disse o conselho também sediado em Genebra.